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Atualmente, a empresa, com sede em Vila Nova de Famalicão, no Norte de Portugal, tem 700 clientes ativos, em mais de 30 países. De acordo com José Alexandre Oliveira “a sustentabilidade não é uma moda na Riopele”, mas antes “a forma de estar nos negócios desde a nossa fundação, em 1927”. Por esse motivo, na última década, a empresa reforçou os investimentos em áreas críticas como eficiência energética, reciclagem ou reaproveitamento da água.
Acresce que, a apresentar resultados operacionais positivos há oito anos consecutivos, a empresa está a concluir um plano de investimento, iniciado em 2012, na ordem dos 35 milhões de euros, que pretende fazer da “Riopele a Fábrica da Europa”. A empresa tem vindo a criar condições para se afirmar, em definitivo, uma referência no setor, reforçando as competências internas. O número de colaborares cresceu 23% na última década e mais de 10% do total são já quadros superiores. Outros dos destaques está relacionado com aposta em jovens valores: a média de idades afigura-se, por esta altura, nos 41 anos.
“Estamos a atuar em várias áreas em simultâneo. Olhamos sempre para o tema da sustentabilidade numa perspetiva abrangente”, sublinha o Presidente do Conselho de Administração da Empresa. Desde a redução em 13% das emissões de CO2 ou de 16% do consumo energético até à reciclagem da água - 55% nesta altura - "a aposta é integral".
“O nosso maior compromisso - continuou José Alexandre Oliveira - é com a comunidade. Somos orgulhosamente uma empresa portuguesa, que apoia a produção local, com uma rede de fornecedores estáveis e todos em conjunto, cumprimos as regras europeias, seja em matéria de ambiente ou de responsabilidade social”. “Bom seria que os nossos concorrentes obedecessem aos mesmo padrões e cumprissem as mesmas regras”, concluiu.
Adicionalmente, até 2027, entende a Riopele poder reunir as condições para que “toda a energia elétrica utilizada no processo produtivo seja proveniente de fontes renováveis”.
Ao nível das matérias-primas, a Riopele tem vindo a reforçar a aposta na produção de tecidos em poliéster reciclado, “uma matéria-prima sustentável, que assegura uma enorme poupança de água, não gera desperdício, apresenta uma excelente performance, é de fácil manutenção, preserva a cor e garante uma grande durabilidade”.