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2022-03-21

“Forte capacidade de adaptação”


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Nome: Hugo Castro
Idade: 40
Naturalidade: Porto

Espanha é um mercado estratégico para a Riopele. À proximidade geográfica associa-se uma relação de estreita parceira com algumas das mais relevantes marcas do segmento de moda à escala internacional. Hugo Castro, gestor do mercado espanhol, assume que se “trata de um mercado dinâmico, inovador, seguro e com marcas sólidas.”

1. Ainda se recorda do primeiro dia na Riopele? Como foi esse dia?

Recordo-me que o meu primeiro dia foi inspirador e impactante, dada a longevidade e a história da Riopele no setor têxtil. Senti também uma enorme responsabilidade por passar a fazer parte de uma grande e importante empresa com créditos reconhecidos nacional e internacionalmente.

2. No seu entendimento, de que forma evoluiu a empresa nos últimos anos?

A Riopele, ano após ano, tem demonstrado ser uma empresa em constante mudança e com forte capacidade de adaptação. Tem feito investimentos na modernização produtiva e na formação dos seus recursos humanos, acompanhando o elevado escalão de exigência a nível da comercialização. No momento atual, num contexto adverso de pandemia e de graves problemas que afetaram a economia global e as empresas em particular, a Riopele está a contornar com êxito todos os obstáculos que se lhe apresentam tanto a nível económico como social, tendo fortalecido a sua presença nos maiores mercados mundiais.

3. Qual a importância do mercado espanhol para a Riopele?

O mercado espanhol tem grande importância não só pela sua proximidade, mas também porque o intuito da Riopele tem sido ao longo dos anos criar parcerias efetivas com os nossos clientes, o que nos permite oferecer produtos e processos inovadores, desenvolvimentos alinhados com as necessidades dos clientes, onde se incluem naturalmente as tendências de moda. A aposta nestas parcerias tem-se revelado uma grande mais-valia competitiva e tem permitido um reforço positivo da complementaridade para ambas as partes. Importa dizer que, no segmento da moda, Espanha tem marcas de prestígio à escala internacional.

4. Tradicionalmente o mercado espanhol é muito relevante para as empresas portuguesas da fileira da moda. Porque acha que isso acontece?

Para a nossa indústria trata-se de um mercado dinâmico, inovador, seguro e com marcas sólidas, de grande implementação nos mercados internacionais. O mercado espanhol revela-se como um dos principais parceiros comerciais dada a sua proximidade, o que considero ser um valor essencial para o fomento das relações de negócio.

5. Em Espanha, a Riopele trabalha com importantes players do setor, nomeadamente do setor do retalho. Este tem sido um processo de aprendizagem recíproco?

Sim, sem dúvida. As parcerias comerciais já mencionadas obrigam a um contato direto e constante com os clientes. Nas visitas frequentes que fazemos vamos também conhecendo e aferindo melhor quais as necessidades, inspirações e dificuldades. Essa partilha ajuda ao crescimento e aprendizagem mútua.

6. Os profissionais do setor em Espanha são sensíveis à temática da sustentabilidade?

O tema sustentabilidade é muito importante e está na ordem do dia e no mercado espanhol não é diferente. Existem marcas que já “nasceram” com o conceito da sustentabilidade e outras que têm vindo a fazer esse percurso e a adaptar-se dada a complexidade de todas as práticas. Penso ser urgente para a indústria da moda que todos os seus players promovam a uniformização de critérios de sustentabilidade e a sua implementação global.