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Belcinto, Calvelex, Carité, Lameirinho, Paulo de Oliveira, Polopiqué, Riopele, Triple Marfel, Trotinete, Twintex e Vandoma desenvolveram e produziram este fardamento que tem como objetivo “mostrar o que de melhor se faz em Portugal”.
O CENIT, em parceria com a ANIVEC (Associação Portuguesa de Vestuário) e o apoio da APICCAPS (Associação Portuguesa dos Industriais de Calçado), reuniu assim o know-how de 11 empresas nacionais de tecido, calçado e vestuário para produzir as fardas das equipas do Pavilhão de Portugal na Expo Dubai e posicionar a indústria de moda nacional como uma das melhores da Europa e do mundo.
Sob a coordenação do CENIT – Centro de Inteligência Têxtil e da ANIVEC, com a colaboração da APICCAPS e com a chancela do projeto MODAPORTUGAL, as empresas colaboraram na produção das fardas, incluindo vestuário, calçado e acessórios, que foram concebidas pelo designer Filipe Augusto, num projeto com curadoria de Miguel Flor.
Azulejos como inspiração
A inspiração para o fardamento partiu de algo tipicamente português: os azulejos. “A coleção é extremamente gráfica e é difícil passar despercebida sem ser demasiado exuberante. A ideia deste projeto foi criar vários padrões que acabam por dar uma identidade forte às indumentárias”, destaca Miguel Flor.
Luís Castro Henriques, presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), responsável pela participação portuguesa, e comissário-geral para a Expo 2020, sublinhou que Portugal vai ao Dubai para se apresentar como “um país diverso e inclusivo, que sempre levou a sua cultura e acolheu outras, que outrora conectou o mundo pelos mares e que é, como sempre foi, aberto ao mundo”.
Esta iniciativa enquadra-se no projeto Global.MODAPORTUGAL 21.22, promovido pelo CENIT – Centro de Inteligência Têxtil, com o cofinanciamento do Portugal 2020, no âmbito do Compete 2020 – Programa Operacional da Competitividade e Internacionalização, com fundos provenientes da União Europeia, através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.