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2023-05-20

Nova geração de produtos a caminho


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Comprometida em reduzir o desperdício têxtil e com uma visão orientada para a preservação do planeta, a Riopele está a explorar soluções tecnológicas para transformar resíduos de fruta em matérias-primas valiosas, a converter têxteis pós-consumo em novos produtos de alta qualidade e a adotar materiais ancestrais e renováveis, liderando a mudança na indústria têxtil em direção à sustentabilidade. No epicentro destas inovações está o departamento de I&D da empresa, onde mais de 100 profissionais diariamente impulsionam processos e abordagens experimentais e criativas.

Envolvida nos mistérios e promessas das fibras ancestrais, a Riopele está a explorar fibras biodegradáveis como o cânhamo e a urtiga, desvendando segredos há muito esquecidos nas entrelinhas da história. “Estas fibras, que remontam aos primórdios da produção têxtil, emergem como uma alternativa mais sustentável em comparação ao uso tradicional do algodão, que requer grandes quantidades de água para crescer, envolvendo ainda o uso intensivo de fertilizantes químicos, que podem causar danos ao meio ambiente e à saúde humana”, considera Ângela Teles, responsável de desenvolvimento de produto e projetos I&D da Riopele. Neste contexto, “a Riopele está a impulsionar a pesquisa e o desenvolvimento necessário para viabilizar a reintrodução destas fibras na indústria têxtil moderna, através do Projeto Lusitanos”, um consórcio de investimento de 15 milhões de euros, que tem como objetivo encontrar soluções têxteis sustentáveis a partir de fibras naturais e recicladas.

A Riopele está ainda a abrir caminho para uma nova geração de tecidos “tutti-frutti”, explorando “a produção de tecidos com fibras não convencionais, como as fibras de folhas de ananás e de banana e das cascas de laranja. Estas fibras são obtidas a partir da valorização de resíduos orgânicos da indústria agroalimentar, evitando o seu desperdício e promovendo um sistema mais sustentável e regenerativo”, sublinhou Ângela Teles. Esta abordagem inovadora reforça os propósitos da empresa em adotar modelos de economia circular aliando diferentes indústrias, demonstrando que é possível conciliar o desenvolvimento económico com a responsabilidade ambiental.

Com apenas 1% dos têxteis pós-consumo a ser reciclados para a produção de novas roupas, a Riopele está empenhada em superar os desafios associados à sua reciclagem, encontrando-se a trabalhar em parceria com diferentes fabricantes de fibras e centros tecnológicos na reciclagem química de fibras celulósicas modificadas. A Riopele tem colaborado igualmente em projetos de grandes marcas de moda mundiais, como Infinna™ (Zara), Circulose® (GANNI) e OnceMore® (Filippa K), estabelecendo parcerias estratégicas para o desenvolvimento novos produtos sustentáveis que expandem os limites da moda sustentável e impulsionam a adoção de materiais reciclados neste setor.

Numa demonstração clara do seu compromisso com a sustentabilidade, recorde-se que a Riopele estabeleceu a ambição de, até 2027, ser operacionalmente neutra em carbono e atingir uma taxa de aproveitamento de 100% dos seus resíduos têxteis, ao mesmo tempo, que pretende que 80% dos seus produtos estejam alinhados com categorias e componentes de sustentabilidade. Estas diferentes iniciativas refletem a determinação da empresa em acelerar o progresso da indústria têxtil em direção a uma produção responsável.